Adriana Varejão, Losenge (Rombos), da série Línguas e cortes, 1997. Acervo Museo Reina Sofia.
2022.    Adriana Varejão

Adelina Instituto: “Adriana Varejão: carnes, azulejos e ruínas”, com Mateus Nunes

Curso ministrado no Adelina Instituto, com quatro aulas, analisando e relacionando temas de interseção entre o barroco e a obra de Varejão

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Curso ministrado no Adelina Instituto, entre 14 de março e 4 de abril de 2022
 
O curso objetiva uma análise panorâmica da obra da artista brasileira Adriana Varejão, sobretudo acerca de temas próximos ao pensamento e à operação do Barroco. Objetiva conectar de que forma a artista propõe reflexões críticas sobre a construção social do Brasil apartir desse movimento artístico, e de que forma esses hibridismos culturais foram e podemser abordados em países colonizados.
    A partir de uma perspectiva decolonialista, abarcando as singularidades dos povos não-europeus que estruturam a sociedade brasileira, amplamente múltipla e complexa, o curso analisa três temas na produção da artista: as carnes, os azulejos e as ruínas. Essa análise não empreende a separação dos temas, mas como eles se integram e se confundem na obra de Varejão – ambiguidade digna do Barroco.


Aula 1 (14/03): Transdobra: um barroco contemporâneo

Aula 2 (21/03): Carnes: as vísceras, o interior e o avesso

Aula 3 (28/03): Azulejos: sintomas, tradições e ilusão

Aula 4 (04/04): Ruínas: (des)construir a história brasileira

Adriana Varejão, Ruína de charque - Cordovil, 2002. Acervo Museo Reina Sofia.