Aby Warburg, Esquema dinâmico das relações entre Ferramentas, Crença, Arte e Conhecimento, 1899.
2021. Aby Warburg +
Giorgio Agamben +
Gilles Deleuze
Giorgio Agamben +
Gilles Deleuze
O trabalho busca tecer aproximações entre as operações estruturais e as dinâmicas epistemológicas do pensamento de Aby Warburg (1866-1929), Giorgio Agamben (1942-) e Gilles Deleuze (1925-1995) a certa filosofia da diferença. Pretende refletir sobre a natureza comum da matriz conceitual dos três autores (dos quais destaco: “Pathosformel” e “Nachleben” em Warburg; “ponto de inflexão”, “diferença” e “repetição” em Deleuze, e “paradigma” e “analogia” em Agamben), operados principalmente por dinâmicas estruturais baseadas em dispositivos de diferença e repetição. Esta reflexão é motivada pela insurgente revisão epistemológica da historiografia contemporânea da arte e pelo poderio operacional possibilitado por esta estrutura ao lidar com as múltiplas complexidades das imagens.
Texto originalmente publicado na MODOS: Revista de História da Arte, v. 4, n. 3, em 2021
Texto originalmente publicado na MODOS: Revista de História da Arte, v. 4, n. 3, em 2021
Aby Warburg, Painel 48 do Atlas Mnemosyne: ‘Fortuna. Símbolo discutido do homem que se liberta’, 1929.
Willey Revely, Panóptico de Jeremy Benthom, 1791.
Aaron Morrison, Logograma da linguagem alienígena do filme ‘Arrival’, de Dennis Villeneuve, baseado na compreensão espacial-temporal-linguística do ‘eterno retorno’ de Friedrich Nietzsche, 2016.